terça-feira, 22 de março de 2011

Câncer de Mama- População

Um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.
 O câncer é definido por uma proliferação anormal de um conjunto de celulas, isto é, a perda do controle sobre a proliferação celular. Os benignos são aqueles que normalmente não invadem nem se espalham pelo corpo, já o maligno é o oposto. E um câncer frequente é o Câncer de mama, cujas melhores formas prevenção e detecção estão no link ao lado: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/publicacoes/cancer_mama_2010.pdf

BIÓPSIA
Muitas vezes é necessário retirar tecido ou líquido da mama, para ajudar o médico a perceber se é um câncer. A este procedimento chamamos biópsia. Para efectuar uma biópsia, o médico pode recomendar uma consulta com um cirurgião ou um médico especializado em doenças da mama.
Por vezes, uma área suspeita, visível numa mamografia, não é palpável (sentida) no exame clínico da mama. O médico poderá usar aparelhos que fornecem imagens, para ver a área onde será retirado o tecido. Estes procedimentos incluem a biópsia guiada por ultra-sons, com agulha localizada ou estereotáxica.
Os médicos podem retirar células ou tecido da mama, recorrendo a diferentes métodos:
Aspiração com agulha fina: o médico usa uma agulha fina para remover líquido e/ou células de um nódulo na mama, que deverá ser analisado num laboratório, onde um patologista usa um microscópio para procurar células cancerígenas.
Biópsia "Core": o médico usa uma agulha para remover tecido mamário. Um patologista analisa o tecido, para ver se tem células cancerígenas; este procedimento é, também, chamado microbiópsia.
Biópsia cirúrgica: numa biópsia incisional, o cirurgião remove uma amostra de um nódulo ou de uma zona anormal. Se for uma biópsia excisional, o cirurgião remove completamente o nódulo ou a zona anormal. Posteriormente, um patologista analisa o tecido retirado, para ver se tem células cancerígenas.
Se existirem células cancerígenas, o patologista pode, então, caracterizar o tipo de câncer. O tipo de cancer da mama mais comum é o carcinoma ductal: tem início no interior dos ductos (canais de passagem do leite).
   Através da definição do tipo e subtipo pelo patoologista é que se pode definir exatamente a melhor forma de tratamento para o paciente.

Fontes:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama/cancer_mama+
http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm/tipos/cancro-da-mama/

Sugestão de tema dado pela dra Cláudia Rossetti

sábado, 15 de janeiro de 2011

Novos links!

Acrescentados os links da Sociedade brasileira da Matologia -Regional São Paulo
http://spmastologia.com.br/

e da Archives of Pathology: http://www.archivesofpathology.org/

Sugeridos pela dra Cláudia Rossetti e pela dra Mariana Morini, respectivamente.

Paleopatologia e neoplasias

(Papiro com trcho do Livro dos Mortos, fonte Wikipedia)

A paleopatologia é o ramo da ciência que estuda as doenças humanas através dos tempos, sendo um dos mais famosos ramos o estudo das múmias. Com isso, podemos conhecer melhor a origem da patologias atuais e até planejar novas estratégias de prevenção e cura ao analisar como uma moléstia se espalhou e afetou determinada população.

Uma matéria antiga, mais bem legal, saiu na Superinteressante em 1988:
http://super.abril.com.br/cotidiano/mumias-licoes-3-mil-anos-438622.shtml
Um tema recente  é a baixa presença de neoplasias malignas em  cadáveres antigos: http://noticias.r7.com/saude/noticias/estudo-com-mumias-culpa-vida-moderna-por-aumento-nos-casos-de-cancer-20101014.html

    Isso pode ser usado para levantar a seguinte questão: até que ponto isso se deve a baixa incidência de tumores e até que pouco às tecnicas de análise?
   Afinal, de um lado, temos a explosão no período indutrial de hábitos e poluentes  extremamente cancerígenos, como o tabagismo,o sedentarismo, a dieta rica em gordura e sal, a poluição  causada pelos carros e pela indústria em geral, a radiação nuclear.  O melhor exemplo é o amianto, cuja manipulação só foi restrita recentemente. Com o advento da Revolução Industrial no século XIX, o amianto foi a matéria-prima escolhida para isolar termicamente as máquinas e equipamentos e foi largamente empregado, atingindo seu apogeu nos esforços das primeiras e segundas guerras mundiais. Dali para frente, as epidemias de adoecimentos e vítimas levaram o mundo "moderno" ao conhecimento e reconhecimento de um dos males industriais do século XX mais estudados em todo o mundo, passando a ser considerado daí em diante a "poeira assassina".

  Do outro lado, temos o problema da preservação de tecidos que variam pra cada técnica de embalssamamento, dos texto tecnicos de séculaos atra´s estarem muito perdios ou em linguagens de difícil acesso (  Os médicos e farmacêuticos antigos eram os alquímistas, benzedeiros e sacerdotes, com cada grupo usando uma lingugem cifrada própria. Quando você vê no texto antigo de bruxaria "acrescenar pó de asa de morcego" significa adicionar pimenta do reino! ) , além dos registros artísticos terem em parte se perdido e possuirem sua própria subjetividade.

ABREA - Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto: http://www.abrea.org.br/index.html
Paleopatologia: http://www.ccs.saude.gov.br/paleopatologia/paginas/o%20que%20e%20paleopatologia.htm

Aqui vai um momento de reflexão para todos!
Tema sugerido pelo Dr Ricardo Alves Basso e desenvolvido por mim, dr Luiz Henrique Cecanecchia fernandes

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bem Vindos

Oiii gente!
Inauguro agora o blog oficial da Residência Médica de Patologia da Faculdade de Medicina do ABC,
idealizado pelo dr. Ricardo Basso.
Quem voss  fala é o webmaster e residente Luiz Henrique!
Sejam todos bem vindos!

RESPONSÁVEIS PELO BLOG

Idealizador: Dr. Ricardo Basso



Webmaster:Dr. Luiz Henrique Cecanecchia Fernandes